Como postamos aqui, Justin Bieber é capa da edição de Junho na Billboard Magazine. Bieber falou em uma entrevista exclusiva com a revista que chega às bancas em 16 de Junho, e você confere abaixo a tradução de parte da matéria feita pela revista Billboard:
A primeira vez que nos encontramos, no set para a sessão de fotos de sua capa para a Billboard, Justin Bieberacidentalmente faz um moonwalk, no estilo do Michael Jackson, logo atrás de mim. É um momento de espontaneidade juvenil que de primeira confirma que ele não está brincando sobre sua obsessão pelo Rei do Pop e derruba a narrativa que está sendo tecida sobre seu iminente lançamento, “Believe,” previsto para o dia 19 de Junho: que representa a estreia de um novo, maduro Bieber.
“Nós estamos vendo claramente um álbum mais maduro desta vez,” diz Mike Posner, o produtor que dirigiu o primeiro single do álbum, “Boyfriend”, a mais vendida faixa digital do ano até agora (2,3 milhões de downloads, de acordo com a Nielsen SoundScan, em 10 semanas). Aproximando-se desse novo objeto de trabalho (para o qual Bieber co-escreveu cada faixa), o objetivo – de acordo com Karen Kwak, executiva VP e diretora da Island Def Jam Music Group – “Foi a transição dele como um fenômeno adolescente para um artista realmente adulto.”
Quase todo mundo entrevistado para esse texto teve a memória de um Bieber mais maduro. O mais reconhecível adolescente do mundo completou 18 anos no dia 1º de março, afinal de contas, e esse é um momento essencial, já que ele pretende pular de galã adolescente para ícone duradouro.
Uma pessoa chave, porém, se arrepia quando questionado sobre tal transição – seu empresário, Scott, “Scooter” Braun, o dissidente que famosamente encontrou Bieber na Internet aos 13 anos e, junto a Usher, assinou ele para firmar um contrato através do Raymond Braun Media Group. “Artista adulto? Só porque ele é legal agora não significa que ele é um adulto,”Braun diz. “Ele ainda precisa de orientação; ele ainda está encontrando seu caminho. Ele não é mais um menino, mas ele definitivamente ainda não é um homem.” E sua música, imagem e a forma como ele se conduz – rajadas de moonwalk espontâneas e tudo mais – refletem isso, Braun diz.
Nos bastidores, em seu camarim na arena MGM Grand Garden em Las Vegas, para ensaios do Billboard Music Awards, usando um novo Rolex brilhante de ouro em um braço, um par de correntes de ouro em seu pescoço (um com um charmoso apito de ouro pendurado), Bieber está vestido todo de preto pela segunda vez que o encontramos para uma entrevista, camiseta e gorro cobrindo completamente o famoso cabelo, somente um lenço vermelho em seu bolso esquerdo adicionando um pouco de cor a seu traje. Mais tarde, essa noite, ele estará praticando sua performance de “Boyfriend” coreografada com altos pulos, que acabará por render-lhe um prêmio de “performance mais emocionante”, das fãs que votaram online durante o programa – isso é também o primeiro gosto do que está por vir na sua turnê mundial de 125 datas, na qual ele garantiu aproximadamente 80 milhões de dólares. E não sem causa: Duas semanas após nós falarmos, todas as 49 datas da América do Norte estavam esgotadas em 1 hora, com duas noites no Madison Square Garden de Nova Iorque em menos de 1 minuto. Mas agora ele está aqui para conversar sobre o tão aguardado (para mais de 43,9 milhões de fãs do Facebook, pelo menos) álbum, “Believe”.
Seu primeiro lançamento, “My World 2.0” de 2010, e o subsequente álbum de remix, “Never Say Never: The Remixes” e o de 2011, “Under the Mistletoe,” todos estrearam como Número 1. Embarcando em seu segundo álbum de suma importância, ele teve alguns objetivos formidáveis – não apenas ramificar-se para novos mercados e faixas etárias, mas alcançar a arte inigualável de uma das maiores lendas do pop de todos os tempos: “Michael Jackson é minha inspiração,” Bieber diz entre mordidas em um Big Mac. “Para mim, ele é o melhor – ele é o Rei do Pop – e tudo o que eu faço, eu faço para ser o melhor.”
Para ajudá-lo a realizar essas aspirações, ele listou os maiores fazedores de hits, incluindo Posner, Diplo e Zedd – juntamente com estrelas do pop como Max Martin – e estabeleceu-se no estúdio de gravação para quatro faixas com o homem que produziu o último hit número 1 de Jackson, “Rock My World,” Rodney Jerkins. A primeira coisa que Jerkins fez foi mostrar sua nova prodígia e nunca lançada metragem de Jackson em ação no estúdio. “Eu queria que ele visse a paixão de Michael no estúdio – todos nós sabemos que ele tinha essa paixão no palco em frente a 60 mil pessoas, mas ele também a tinha sozinho na cabine. Eu tive sorte suficiente para trabalhar com poucos que tinham essa paixão, então eu sei o que é quando eu vejo. E Justin tem o que é preciso, absolutamente.”

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